![]() |
Arch of Septimius Severus. Fonte: Internet. |
Jorge
Roberto Alves
Advogado,
Consultor.
-
Justificativa/Problema
O
italiano Niccolò di Bernardo dei Machiavelli (1469-1527)
ocupou-se com Política, Diplomacia, Filosofia, História e Poesia.
Sua obra está associada ao princípio da política de poder sem
escrúpulos, utilizando o princípio de ‘os fins justificam os
meios’. Mas, no chamado maquiavelismo temos, pela primeira vez
a institucionalização do detentor do poder, diferenciando-o da
pessoa física que o exerce, princípio fundamental, que vai
possibilitar a Hobbes, a Descartes, a Locke, a
Montesquieu, a Rousseau e a outros posteriores
doutrinadores a constituir uma
teoria de Estado contrapondo-a à teoria da sociedade natural.
Nesse momento, Maquiavel se mostra como precursor da Teoria de Estado
da modernidade, em especial, com base em sua obra "O
Príncipe".
A
acuidade de sua análise da realidade política e da estruturação
do poder é ímpar em relação à antiguidade, em especial, no
cotejo da moralidade e da eticidade em face do poder do governante e
de seus próprios interesses, quando foca sua análise não no dever
ser, mas no que ele considera ser empiricamente determinado
ou até mesmo, a título de reflexão a partir da realidade
vivenciada por ele em relação ao exercício do poder.
Oriundo
de família pobre, logo cedo, aos 29 anos, ingressa na vida política,
exercendo alto cargo na República de Florença. Daí dedica-se à
produção de obras de análise política e social, tornando-se o
primeiro politólogo da pré-modernidade, que vem contribuir para a
formação da corrente realista. Em 1513 escreve sua mais famosa
obra, tida como conjuntura de unificação política da Itália de
então, momento em que alça uma práxis política através de um
conjunto das especulações que levaria ao poder absoluto, mesmo
utilizando-se do poder militar, da intriga e, até da formação de
inimizades.
Marca
a sua vida traumatismos políticos e existenciais, como nos relata
SADECK [p. 16 in WEFFORT, 1996]:
Mas
o sol parece brilhar para os Médicis. Em 1513, a família consegue
uma nova vitória e esta sem precedentes: o cardeal Giovanni de
Médicis transforma-se no Papa Leão X – o primeiro florentino a
conquistar tamanha honraria. Com isso, a cidade, anteriormente hostil
à família que derrubara a república, passa a celebrar os novos
chefes. Maquiavel, por sua vez, tenta, com a ajuda seu amigo Vittori,
embaixador em Roma, ligado aos Médicis, a liberdade e,
posteriormente, recuperar seu antigo emprego. Sai da prisão, mas são
inúteis suas repetidas gestões para voltar para a vida pública.
Exilado em sua própria terra, impedindo de exercer sua profissão
passa a morar na propriedade que herdara de seu pai e avós em São
Casciano. Ali inicia uma nova fase, vivendo modestamente e estudando
os clássicos.
Estranhamente,
em seu “Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio”,
escrito entre 1513 e 1521, inova Maquiavel com a postulação da
forma de governo republicana fundada numa constituição mista, nos
moldes da república da Roma antiga, quando advoga um modelo político
tracejado em princípios morais e éticos e com a erradicação da
corrupção.
A
sua visão de Realismo está impregnada do pessimismo em face à
natureza humana. Dentro desse contexto, indica o fato da história
acontecer de forma cíclica, propondo ainda a predominância do
interesse do Estado como primordial na sua Teoria de Estado.
Esquisito constatar que apesar de duras críticas na modernidade até
a contemporaneidade, o Realismo de Maquiavel alcança os dias mais
recentes, como dá exemplo a Realpolitik do alemão Willy
Brandt. Decididamente, Maquiavel foi um pensador para além de seu
tempo e influencia com muito peso todos os estudos e teorias sobre o
Estado e a Política até a contemporaneidade.
![]() |
Nicolau Maquiavel. Fonte: Internet. |
O
confronto com a obra de Maquiavel, nos leva sempre à teoria do
Estado, como bem aduz LAZARINI [et al., s.d., p. 1-2]:
[...]
O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Documento visitado por
especialistas de diferentes áreas do conhecimento, a obra procura
orientar o príncipe na arte de governar, o que serve de base ao
historiador para que analise e compreenda a lógica do poder político
que permeia o Estado entre os séculos XV e XVI. São exemplares as
ideias e pensamentos que, sintetizados, expressam, em grande medida,
aspectos do contexto histórico de uma época preocupada em formular
e organizar o poder político dos governantes. Sendo
admirado por Jules Mazarin e
pelo Cardeal de Richelieu1, chegando seus preceitos políticos a
serem apropriados por Catarina de Médici ainda no século XVI
Nesse
contexto, o objeto maior da sua obra é o Estado, como nos ainda
relata SADECK [p. 17 in WEFFORT, 1996]:
De
fato, sua preocupação em todas as suas obras é o Estado. Não o
melhor Estado, aquele tantas vezes imaginado, mas que nunca existiu.
Mas o Estado real, capaz de impor a ordem. [...] Daí a ênfase na
verita effettualle –
a verdade efetiva das coisas. Esta é a sua regra metodológica: ver
e examinar a realidade tal como ela é e não como se gostaria que
ela fosse.
A
compreensão dessa realidade se toma logo ao início da obra maior,
quando MACHIAVELLI [1513, Cap. I], define
seu entendimento sobre o Estado:
Todos
os Estados, todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os
homens, foram e são ou repúblicas ou principados. Os principados
são: ou hereditários, quando seu sangue senhorial é nobre há já
longo tempo, ou novos. Os novos podem ser totalmente novos, como foi
Milão com Francisco Sforza, ou o são como membros acrescidos ao
Estado hereditário do príncipe que os adquire, como é o reino de
Nápoles em relação ao rei da Espanha. Estes domínios assim
obtidos estão acostumados, ou a viver submetidos a um príncipe, ou
a ser livres, sendo adquiridos com tropas de outrem ou com as
próprias, bem como pela fortuna ou por virtude.
Dentro
dessa concepção, Maquiavel entrever características para uma boa
administração do soberano, que se inicia com uma articulação
política rígida e de muita sabedoria, sem esquecer a indicação de
características pessoais do gestor público, como a ousadia, a
sagacidade, a perspicácia e o carisma. No melhor propósito da
antiga escola grega, o pensador florentino patrocina o juízo do bom
exercício da vida política, ligando-o à felicidade do homem e à
da sociedade, valendo-se do argumento de que nenhum príncipe, por
mais sábio que seja, poderia sobrepor a sabedoria do povo.
![]() |
Oxford Bodley. Cervo. Inglaterra, 1225-50. Fonte: Internet. |
Em
Maquiavel a arte de governar está ligada à intimidação, à
sagacidade e, porque não, à enganação como ensina no Cap. XVII
de sua obra magna, pelo que conclui:
Concluo,
pois, voltando à questão de ser temido e amado, que um príncipe
sábio, amando os homens como a eles agrada e sendo por eles temido
como deseja, deve apoiar-se naquilo que é seu e não no que é dos
outros; deve apenas empenhar-se em fugir ao ódio, como foi dito.
[MACHIAVELLI 1513, Cap. XVII]
Daí,
exsurge enigmática dúvida: é melhor ser amado que temido ou temido
que ser amado? Mas, Maquiavel, não reluta em optar por ambos
propósitos, idealizando o dualismo do ser amado e ser temido, sem
relegar a primazia do ser temido sobre o ser amado. E ainda argumenta
que o príncipe que esperasse a gratidão por parte de seu povo seria
derrotado.
Ao
analisar dissemelhança entre república e monarquia, Maquiavel chega
a uma conclusão desfavorável ao regime republicano, como tomamos
abaixo:
Contudo,
nas repúblicas há mais vida, mais ódio, mais desejo de vingança;
não deixam nem podem deixar esmaecer a lembrança da antiga
liberdade: assim, o caminho mais seguro é destruí-las ou habitá-las
pessoalmente. [MACHIAVELLI 1513, Cap. V]
Outro
aspecto importante nos escritos de Maquiavel é o conceito de virtú,
que aduz LAZARINI [et al., s.d., p. 8]:
Agir
com virtú é agir ora com humanidade ou bondade, ora com crueldade e
maldade de acordo com suas necessidades. Tendo como justificativa o
bem comum, as crueldades são ações virtuosas que beneficiam a
coletividade. Em toda sua obra, portanto, Maquiavel descreve como um
príncipe deve ter a virtú
para conseguir um bom governo e construir um Estado sólido.
O
pragmatismo instituído nessa assertiva inclui uma outra dicotomia,
quando essa com a expressão de extrema ambivalência, que não se
coaduna com os primórdios conceituais de eticidade, no mínimo, do
após Kant.
A
obra de Maquiavel só poderá ser entendida como um esforço em
direção à centralização do poder político na Itália, nação
decadente pelas revoltas das comunas/cidades-estados, na situação
de fragmentação em pequenos Estados e tendo sua independência
nacional ameaçada pelas constantes invasões estrangeiras, como as
da Espanha e da França. Na lição de BENASSI [2007, p. 6], podemos
melhor inferir essa situação:
Nesse
período de acelerada decomposição da ordem feudal e também de
luta pela construção das instituições modernas, países como
França, Espanha e Inglaterra já haviam conquistado a centralização
política, isto é, se tornado Nações unificadas e independentes.
No entanto, a península itálica permanecia fragmentada. Maquiavel
viveu o drama da desordem interna e das invasões externas sofridas
pela península, em razão da ausência de um governo centralizado.
Esse quadro histórico, que serviu como pano de fundo e como
justificativa para o italiano escrever suas obras, resultava, segundo
ele, unicamente da ignávia dos líderes políticos, isto é, da
incapacidade e da fraqueza dos governantes italianos. Por isso, em O
Príncipe, ele exortou os italianos a mudar o quadro, propondo a
educação de um novo governante. Dotado de virtudes políticas, o
novo príncipe seria capaz de unificar a península itálica e
transformá-la em uma Nação forte.
Mas,
não se deve esquecer que, para Maquiavel, as suas proposituras não
são frutos de uma doutrina de Estado elaborada com relevância
teleológica e metafísica, mas tão somente exsurge da realidade
vivenciada à sua época, assim, com forte embaraço utilitarista.
Ainda,
seguindo a trilha de SOUZA [2011, p. 76] resta inquirir a questão da
racionalidade política, onde o religioso ocupa papel de
centralidade até mesmo numa das doutrinas mais comprometidas com a
“racionalidade” política no contexto histórico da região
itálica-ibérica, que marcaram fortemente limites éticos e morais,
bem como a ideia de poder. Essa questão nos leva ao confronto do
antimaquiavelismo e a razão de Estado.
![]() |
Chateau de Chantilly, Musee Conde. Foto by Patrick Morio. Fonte: Internet. |
-
Objetivo
No
ensejo de formatar a Teoria de Estado em Maquiavel, se busca ao
estudo das críticas e avaliações de suas principais obras,
realizar uma propositura fundada em elementos constitutivos e
fundamentais do seu pensamento na espécie, facultando a
aplicação conceitual de Teoria de Estado no âmbito das ciências
políticas, não sem antes, analisar, do aspecto metafísico, a
fundamentação e a expressão maquiaveliana do conceito Estado e as
do exercício do poder no Estado.
Especificamente,
se aborda a questão da institucionalização do detentor do
poder central em oposição ao da pessoa física no modelo de Estado
proposto, revendo a questão da fundamentação moral-ética em face
do poder do governante e de seus próprios interesses; identificar a
lógica do poder político que permeia o Estado em Maquiavel;
aclarar a questão da ênfase na verita effettualle (verdade
efetiva) das coisas no modelo sócio-político; elucidar o
dualismo do ser amado e ser temido; analisar dissemelhança entre
república e monarquia; inquirir a questão da racionalidade
política; analisar a doutrina da boa e verdadeira razão de Estado,
a razão de religião e os limites do poder real.
Finalmente,
demonstrar o funcionamento dos conceitos virtù e fortuna
nas obras maquiavelianas e, por último, avaliar se é possível
fundamentar a percepção do princípio “Maquiavel, fingindo
ensinar aos governantes, ensinou também ao povo”. Em síntese:
o nosso problema irá focar os conceitos de virtù e fortuna
na obra O Príncipe de Maquiavel, com ênfase, no aspecto funcional
dos mesmos; ou seja, queremos justificar o uso que Maquiavel faz
desses conceitos em sua obra.
-
Metodologia
A
utilização de método qualitativo com abordagem descritiva,
interpretativa, analítica resta adotada no presente trabalho,
ordenando-se teorias, dados, avaliações, críticas e fatos por
técnicas específicas de consulta da literatura e de leitura
analítica.
A
utilização de pesquisa eletrônica via internet sobre a matéria,
especificamente na amplitude científica, enseja a fase preliminar e,
seguidamente efetua-se o levantamento, seleção e documentação de
toda bibliografia já publicada sobre o assunto em livros, revistas,
monografias, dissertações e teses, que possibilite o contato direto
com todo material já escrito sobre o assunto.
Referências
Bibliográficas
ABBAGNANO,
Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução da 1ª edição
brasileira coordenada e revisada por Alfredo Bosi; revisão da
tradução e tradução dos novos textos Ivone Castilho Benedetti –
4ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARNAUT,
Cezar; Bernardo, Leandro Ferreira. Virtù e Fortuna no pensamento
político de Maquiavel.
Acta Scientiarum, Maringá, v. 24, n. 1, p. 091-102, 2002.
BARNES,
J. (org.). Filósofos pré-socráticos. 2ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1997. 367 p.
BENASSI,
Marcia Aparecida Lopes. História, conhecimento e prática política
em Nicolau Maquiavel. Dissertação de Mestrado em História.
Maringá: Universidade
Estadual de Maringá, 2007. 84 p. Disponível em
<http://www.pph.uem.br/novo/sisteses/detalhe.php?id=36#>.
Acesso em: 13/11/2012 10:12.
BOBBIO,
N., BOVERO, M. Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna. São
Paulo: Editora Brasiliense, 1986.
FERNANDES,
Márcia Gomes. Nicolau Maquiavel. Um estudo sobre a Teoria dos
Humores. Dissertação de Mestre em História. São Paulo:
Universidade de São Paulo, 2010. 152 p. Disponível em
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-27092010-150443/pt-br.php
>. Acesso em: 13/11/2012 10:12.
FRAGOSO,
Emanuel Angelo da Rocha. A concepção da natureza humana em
Benedictus de Spinoza. in: Cadernos espinosanos, estudos sobre o
século XVII. São Paulo, n. XIX, jul-dez. 2009. p. 83-95.
_________________.
O conceito de liberdade na Ética de Benedictus de Spinoza. Revista
Conatus – Revista de filosofia- v. 1, n.1 (2007) p.27-36
GINZBURG,
Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro
perseguido pela Inquisição. Trad.: Maria Betânia Amoroso. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GRAMSCI,
Antonio. Maquiavel, a política e o Estado moderno. Rio de Janeiro:
Civilização
Brasileira, 1984.
HAHN,
Fábio André. A realeza heróica nos textos históricos e políticos
de Maquiavel. Dissertação de Mestrado. Niterói(RJ): UFF, 2003.
LAZARINI,
Fabiane Letícia Mello; PIEREZAN, Alexandre. A Ideia de Príncipe em
Maquiavel – Abordagens Iniciais. Disponível em
<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=8&cad=rja&ved=0CF4QFjAH&url=http%3A%2F%2Fperiodicos.uems.br%2Findex.php%2Fenic%2Farticle%2Fview%2F1897%2F557&ei=LTuiUNLeNIqk8QTX3IHgCA&usg=AFQjCNHIJA4vpBMbrnGtypp0etzjs2Q2LQ>.
Acesso em: 13/11/2012 10:12.
LIMA,
Márcio Penido Souza. O Poder Constituinte em Maquiavel. Dissertação
de Mestre em Direito. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Direito,
2011. 151 p. Disponível
em <http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/18808/18808_1.PDF>.
Acesso em: 13/13/2012 10:45.
MACHIAVELLI,
Nicoló. O Príncipe. Florença:
[s.n.], 1513. 109 p. (Versão: LCC Publicações Eletrônicas.
Disponível em
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000052.pdf>.
Acesso em: 16/11/2012 10:24.
MAQUIAVEL,
Nicolau. O Príncipe. Tradução de Olívia Bauduh. São Paulo:
Editora Nova Cultura, 2000.
_________________.
Vida e Obra. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultura, 2000.
_________________.
O Príncipe - Comentado por Napoleão Bonaparte. São Paulo: Editora
Martin Claret, 2008.
_________________.
Carta: ”Ao Magnífico Lourenço, Filho de Piero de Medici”. In
Escritos políticos. São Paulo: Editora Nova Cultura, 2000.
PENTEADO,
Luiz Carlos de Barros. O Príncipe e a Democracia: O Poder
Constituinte em Maquiavel. Disponível em
<http://www.achegas.net/numero/vinteecinco/penteado_25.htm>.
Acesso em: 13/11/2012 11:09.)
SCHMITT,
C. O conceito do político. Petrópolis, Vozes, 1992. 151 p.
SKINNER,
Quentin. As fundamentações do pensamento político moderno. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
_________________.
Maquiavel: pensamento político. São Paulo: Brasiliense, 1988
SOUZA,
Bruno Silva de. O Fantasma de Maquiavel: Antimaquiavelismo e Razão
de Estado no Pensamento Político Ibérico do Século XVII.
Dissertação de Mestre em História. Seropédica (RJ): Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011. 82 p.
Disponível
em
<http://www.ufrrj.br/posgrad/cphistoria/docs_dissertacoes/2011/dissertacao_bruno_silva_de_souza.pdf>.
Acesso em: 13/11/2012 10:12.
WEFFORT,
Francisco C. (org.). Os Clássicos da Política. Maquiavel. Hobbes.
Locke. Montesquieu. Rousseau, “O Federalista”. 7.ª Edição. São
Paulo: Ática, 1996. 287 p.
Para
citar este documento (ABNT/NBR 6023: 2002):
ALVES,
Jorge Roberto: A Teoria de Estado em Maquiavel. Praxis Jurídica,
Ano II, N.º 02, 13.02.2015 (ISSN 2359-3059). Disponível em: <http://praxis-juridica.blogspot.com.br/2015/02/a-teoria-de-estado-em-maquiavel.html>.
Acesso em: .
0 comentários:
Postar um comentário