Fonte: Internet. |
Acelino
Pontes
(ex-Max
Planck-Institut für Hirnforschung, Köln.
Estudos
do Direito, Filosofia, Física, Matemática, Medicina, Psicologia e
Teologia;
em
Berlin, em Fortaleza, em Köln, em Lisboa e em München.
Professor
visitante: Berlin (FU), Bonn, Hannover (MHH), München (LMU))
Do grego apokálypsis, esta palavra de fundamental importância para os diversos ramos do Cristianismo e do Judaísmo, está ligada ao conceito revelação. Séculos antes e depois de Cristo, esse conceito envolveu o mundo judáico em grandes reflexões, ante o rareamento de autênticos profetas em Israel.
Dessa
forma, a fundante questão do fim do mundo torna-se por demais
importante, quando a simbologia do apocalipse, com suas cenas
aterradoras, anuncia a tentativa de aferir a data do fim do mundo e
das calamidades que o arrodeiam.
Em
essência, a visão apocalíptica vai incutir em seus leitores uma
esperança inabalável na Providência Divina, quando atribui a um
famoso personagem bíblico do passado um anjo do Senhor revelações
proféticas. Com isso, exsurge do apocalipse a aparência de
profecia. Mas, não se deve esquecer que o autor, ao descrever os
fatos de sua época, os relata com base em observações e
experiências pessoais, com especial caráter esotérico.
A
presença de um rico simbolismo mostra, por vezes, singular. Animais
estão para homens e povos, enquanto feras e aves, com frequência,
indicam as nações pagãs; os anjos bons são descritos como se
fossem homens, e os maus como estrelas caídas. O uso de números é
contumaz, sem menosprezar o simbolismo dos mesmos.
A
título de interpretação desse importante documento que compreende
grande número de sistemas, vai levar a um anúncio da vitória do
Bem sobre o mal, do reino de Cristo sobre as maquinações dos
pecadores. A sistematização das diversas teorias sobre o apocalipse
leva ao sistema escatológico, ao sistema da história antiga,
ao sistema da história universal, todos envoltos com intensa
polêmica.
No
embate entre a antiga Babilônia e a Nova Jerusalém, o capítulo 21
do Apocalipse propõe instaurar o reino de Deus na Terra e uma
sumária descrição da cidade de Deus, a Nova Jerusalém. O uso da
imagem simbólica de uma mulher ou esposa leva à visão
que teve João da Jerusalém celestial como "a noiva, a
esposa do Cordeiro" (Apoc. 21:9), associando a porvindoura
Jerusalém com a formosa mulher
mostrada em Apocalipse 12:1 e 2.
A
Nova Jerusalém vai contrastar com a
Babilónia, a cidade
prostituta que tem gravado sobre sua fronte as palavras mistério,
Babilónia, a grande
(Apoc. 17:5), a cidade
condenada (Ap.18)
aos termos de um simbolismo crítico.
Assim, a Nova Jerusalém em Apocalipse 21 e 22 vai esmerar em
perfeição, como abaixo
se toma:
Apocalipse 21:14: “O muro
da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro.”
Apocalipse
21:15: “Aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para
medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.”
Apocalipse
21:16: “A cidade era quadrangular, o seu comprimento era igual à
sua largura. Mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios
de comprimento, e a largura e a altura eram iguais.”
Apocalipse
21:17: “Ele mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro
côvados, segundo a medida de homem, que o anjo estava usando.”
Apocalipse
21:18: “O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro
puro, semelhante a vidro límpido.”
Apocalipse
21:19: “Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de
toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de
jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de
esmeralda;”
Para
citar este documento (ABNT/NBR 6023: 2002):
Pontes,
Acelino: Apocalipse. Práxis Jurídica, Ano III,
N.º
04,
05.11.2016
(ISSN 2359-3059). Disponível em: <http://praxis-juridica.blogspot.com.br/2016/11/apocalipse.html>. Acesso em: .
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